Os
Animais e outros Símbolos
O Leão
O
leão é uma das figuras mais empregadas
na heráldica, sendo encontrado nos brasões
de inúmeras famílias e nas armas de diversos
países.
No
campo do brasão podem aparecer um ou mais leões,
sendo que o número total não pode ser
superior a dezesseis.
Nos
brasões infamados, assim classificados pela prática
condenável do seu dono, caso exista a figura
de um leão, este é representado desprovido
de cauda e dentes.
As vezes
o leão aparece composto com outros animais, como
a águia. Neste caso, passa a chamar-se Grifo.
Esta peça, com a parte superior de águia
e corpo de leão, é encontrada nos brasões
de muitas famílias.
A presença
do leão no brasão de armas insinua força,
grandeza, coragem, nobreza de condição.
Também caracteriza domínio e proteção,
condições que deve ter um superior sobre
aqueles que domina.
Nos
brasões portugueses e espanhóis o leão
representa, em muitos casos, aliança com a casa
real de Leão (Espanha) ou concessão por
ela outorgada.
Outros
Animais Quadrúpedes
O
leopardo apresenta-se nos brasões da maneira
chamada "passante", com a pata dianteira erguida.
A pantera também é representada passante,
o tigre correndo, o urso pode ser rompante (em posição
de combate), passante ou levantado. O lobo é
representado andante, com a pata dianteira levantada.
É muito freqüente na armaria vasco-navarra,
já que é insígnia da batalha de
Arnigorriaga.
O cavalo
é representado marchando, o touro e a vaca parados
ou andantes, e o javali andante e de perfil. O coelho
e a lebre podem aparecer passantes, correndo, deitados
ou como presa.
O Castelo
Os
castelos tiveram uma importância muito grande
nos tempos medievais, pois eram poderosos baluartes
de defesa e residência de imperadores e reis.
No seu interior reuniam-se os exércitos, camponeses
e vassalos, além dos rebanhos e toda produção
da terra, que ficava a salvo da cobiça dos inimigos.
Esses castelos tinham meios próprios de subsistência,
visto que muitas vezes eram assediados e cercados por
longo tempo.
A figura
do castelo, por tais condições e por seu
simbolismo, é muito empregada na heráldica,
obedecendo a determinados critérios para seu
desenho. Uma regra geral, nem sempre observada na prática,
estabelece a composição entre metais e
esmaltes: se o castelo for desenhado com um esmalte
(cor), as suas portas devem ser de metal; quando o castelo
é desenhado em ouro, as aberturas (portas e janelas)
deverão ser representadas em vermelho; se o castelo
for de prata, as aberturas devem ser representadas em
preto.
O castelo
não deve ser confundido com a torre. O seu desenho
deve apresentar-se rigorosamente em um só bloco,
com uma porta e duas janelas, o todo sobreposto por
três torres, geralmente com a do meio maior que
as das laterais.
A presença
do castelo em um brasão de armas significa que
o seu portador participou com destaque em tomadas de
assalto, ou despojos conquistados. Quando representado
de portas abertas indica sucesso na defesa ou tomada.
Tanto nos brasões
portugueses quanto nos espanhóis o castelo representa,
muitas vezes, aliança com a casa real de Castela.
Nos brasões portugueses concedidos na segunda
dinastia, os castelos são alusivos a feitos de
armas praticados no ataque ou defesa de praças
de guerra do norte da África e outras conquistas.
Os castelos sobre ondas representam feitos ligados a
praças marítimas.
Finalmente,
se o castelo por representado em prata sobre um campo
de azul, pode-se afirmar que o seu possuidor era pessoa
de grande virtude.
A Torre
A
torre tem seu desenho próprio, não devendo
ser confundida com um castelo. A palavra provém
do latim "turre", é uma peça
que se apresenta isolada e, conforme o seu desenho,
tem sua significação. A torre é
parte de destaque do castelo e geralmente é representada
com uma porta e duas janelas. A torre mais alta ou de
maior proeminência do castelo é chamada
de torre de homenagem; quando aparece com três
torres sobrepostas se diz donjonada; quando podem ser
notadas as janelas, esclarecida; quando aparece o teto,
coberta; quando tem a porta com grade e pontas na parte
inferior, é gradeada; quando a torre vem com
chamas nas janelas e sobre as ameias ou seteiras se
diz ardente. A torre apresenta o seu corpo na forma
arredondada. Já o torreão constitui uma
derivação da torre original, pois a forma
do seu corpo é quadrada ou retangular, com uma
porta e quatro ameias.
A Flor-de-Lis
Na
heráldica a figura da flor-de-lis tem muita importância,
nâo só porque simboliza e fixa características
ligadas à família, pessoas, locais, como
por ser uma peça constantemente encontrada nos
brasôes franceses, isto por ter sido este o símbolo
da sua monarquia.
A flor-de-lis
é símbolo de poder e soberania, assim
como de pureza de corpo e alma, candura e felicidade.
A origem
do símbolo é muito contravertida e o que
se sabe é que seu surgimento não data
de pouco tempo. Sabe-se que foi usada nas armas da França
em 496, na vitória de Tolbiacum (Zulpich), onde
os francos de Clodoveu, derrotaram os alemães
e coroaram-se de lírios. Seu desenho era colocado
no manto de reis já na época pré-cruzada,
na indumentária de luxo dos reis de armas, nos
pavilhões, nas bandeiras e, ainda hoje, em vários
brasões de municípios franceses.
Garcia
IV, rei de Navarra, que viveu pelo ano de 1048, passou
a adotar o desenho como símbolo de seu reinado,
após ter visto uma imagem de Nossa Senhora desenhada
no fundo de um lírio e logo após ter se
curado de uma grave enfermidade.
No ano
de 1125, a bandeira da França apresentava o seu
campo semeado de flores-de-lis, o mesmo acontecendo
com o seu brasão de armas até o reinado
de Carlos V (1364), quando estas passaram a ser apenas
em número de três. Este rei adotou oficialmente
o símbolo como emblema, para honrar a Santíssima
Trindade.
Outros
historiadores relatam que antes disso o símbolo
começou a ser utilizado no reinado de Luiz VII,
o Jovem (1147), e como emblema da cidade de Florença.
Além disto, aparece em numerosos brasões
desde o século XII. Quanto a este rei, foi ele
o primeiro dos reis da França a servir-se desse
desenho para selar suas cartas patentes, principalmente
devido à alusão ao seu nome Luiz, que
então se escrevia "Loys". Os reis Felipe
Augusto e S. Luiz, conservaram o lis como atributo real,
o que seus descendentes perpetuaram.
Alguns
heraldistas afirmam que a flor-de-lis teve sua origem
na flor-de-lótus do Egito, outros que sua origem
provém da alabarda ou lírio, um ferro
de três pontas que se colocava fincado nos fossos
ou covas para espetar quem neles caísse e também
da flor do lírio ou da íris cuja semelhança
é encontrada quando as analisamos de perfil.
Ainda outra possível origem é aventada,
a que seja uma cópia do desenho estampado em
antigas moedas assírias e muçulmanas.
A flor-de-lis
deve ser representada por desenhos padronizados, jamais
feitos livremente. São brasonados ao natural,
mas podem ter a cor de um esmalte ou de um metal.
Quando
acontece de um brasão ser carregado de flores-de-lis,
o que é comum em brasões franceses, se
diz flordelizado e se a mesma aparecer cortada ou sem
pé, então deve ser dita de "pé
morto"; quando a representação vier
acompanhada de dois botões ladeando uma pétala
de maior tamanho, é denominada flor-de-lis florentina.
Como timbre não é comum, embora apareça
em alguns brasões.
As flores-de-lis
são muito freqüentes nos brasões
portugueses. Representam, em geral, uma concessão
dos reis da França, principalmente quando assentam
sobre campo azul, e só em casos raros representam
parentesco ou aliança com a Casa Real francesa.
A Cruz
Na
heráldica, a aplicação da cruz
é muito ampla. Isto decorre principalmente da
enorme quantidade de formatos que a ela são dados
na confecção dos brasões. Além
disto, há um vasto uso na heráldica religiosa,
tumular e na confecção de condecorações,
bandeiras e insígnias. A correta definição
de cruz é a de uma figura formada por uma pala
e uma faixa cruzadas, mas sem continuidade entre elas.
Um dos
formatos mais primitivos da cruz foi usado pelos gregos
e pelos egípcios há 5 mil anos e tinha
a forma de um "T" encimado por um anel, símbolo
de divindade, e que se chamava Cruz de Ankl.
A primeira
vez que a cruz foi oficializada como símbolo,
neste caso de fé, aconteceu no reinado de Constantino.
Isto ocorreu devido ao imperador ter sido, surpreendentemente,
vencedor da batalha contra Mexêncio. Daí
por diante, na vanguarda do exército constantino,
sempre era conduzido um estandarte composto por uma
cruz com a legenda "IN HOC SIGNO VINCES" (com
este sinal vencerás).
O uso da
cruz como elemento de brasão de armas nasceu
com as cruzadas. As grandes ordens de Cavalaria como
São João, dos Templários, de Calatrava,
de Malta e outras escolheram a cruz como seu símbolo.
Os duques de Saboya trazem em seu escudo uma cruz branca
como lembrança de terem socorrido a Rhodes contra
os turcos. Muitas famílias da nobreza européia
trazem a cruz em seus escudos, como lembrança
de terem tomado parte nas cruzadas. Os contingentes
das cruzadas de diferentes países distinguiam-se
no uso da cruz; os escoceses usavam a Cruz de Santo
André; os ingleses, uma cruz de ouro; os alemães,
de negro, os italianos, de azul e os espanhóis
de vermelho, todavia, podem ocorrer variações
em alguns brasões. Eduardo III da Inglaterra,
reinvindicando a Coroa da França, adotou a cruz
vermelha para seu exército em 1335 e a França,
para evitar confusão, ficou com o branco. Enfim,
ainda hoje a Cruz Vermelha de São Jorge caracteriza
a Inglaterra, assim como, depois de outra mudança,
a cruz branca caracteriza a Itália. Portugal
ficou caracterizado pela cruz azul que o conde de São
Henrique trouxe para a Terra Santa.
Na heráldica
portuguesa, desde 1459, encontra-se a cruz em muitos
brasões. Quanto a heráldica brasileira,
muitas famílias apresentam a cruz sob várias
formas.
As Figuras
Quiméricas
As
chamadas figuras quiméricas surgiram da imaginação
dos poetas e cantadores da idade média, provavelmente
inspirados pela mitologia fantástica da antiguidade.
O uso destas figuras na heráldica é muito
antigo, freqüentemente aparecendo nos brasões
de família pelo simbolismo que podem representar.
Existem muitas figuras quiméricas, sendo abaixo
relacionadas algumas das principais:
Grifo
– figura com cabeça e garra de
leão, asas de águia, orelha de cavalo,
com barbatanas ao invés de crinas. Veja figuras
4 e 12.
Licórnio
ou unicórnio – animal quimérico
que tem forma de cavalo, cauda em ponta e, no centro
da testa, um chifre agudo, vindo daí seu nome.
Esta figura é muito utilizada na heráldica,
fazendo parte de cimeiras, ladeantes, nos escudos de
armas e empregada como suportes do brasão.
Dragão
– nome que vem do latim "dracone"
e do grego "dracon". Animal fantástico
com garras, cauda de serpente terminada em arpão
e cabeça de crocodilo. Este ser quimérico
está ligado à figura de São Jorge,
padroeiro da Inglaterra, sendo também consagrado
à Minerva, deusa da caça e da sabedoria,
e ao nome da Ordem chinesa do Dragão.
Esfinge
– é um animal com cabeça
e busto de mulher, corpo de leão, asas de águia,
que entre os egipcios representava o sol. Esta figura
foi difundida pela lenda de Édipo.
Hidra
– figura quimérica, representada
por uma serpente monstruosa com corpo de dragão
alado, com sete cabeças. De acordo com a lenda,
habitava os campos de Lerna, na Argólia. É
evocada na lenda dos trabalhos de Hércules, que
conseguiu matá-la abatendo as suas sete cabeças
de uma só vez.
Centauro
– monstro fabuloso, que tinha a parte
superior do seu corpo de homem e o restante de cavalo.
Sua lenda é registrada nos frisos do Partenon,
na ilha grega de Creta, e conta o combate dos centauros
nas bodas de Piritoo, rei dos Lápidos. Este,
auxiliado por Teseu e Hércules, teria eliminado
aqueles seres.
Hárpia
– figura de um monstro com rosto e pescoço
de mulher e o resto do corpo de um abutre, com unhas
em forma de garras. Na heráldica é sempre
apresentada de frente e com asas distendidas.
Sereia
– outro ser fantástico, que tem
a parte superior do corpo de mulher e o restante de
um peixe. Conforme a lenda, ela costumava cantar para
seduzir os pescadores e levá-los para o fundo
do mar. É representada geralmente com um espelho
na mão direita e um pente na esquerda.
Fênix
– figura mitológica que habitava
os confins do deserto da Arábia. Tinha possibilidade
de viver muitas dezenas de anos e, quando se sentia
morrer, fazia seu ninho com ervas e essências
perfumadas, ficando ali aninhada, deixando o sol incendiar
tudo. Porém, acontecia que sempre ressurgia das
suas próprias cinzas.
Pégaso
– é o cavalo alado, surgido, segundo
a lenda, do sangue de Medusa, no momento em que Perseu
lhe cortou a cabeça. Pégaso simboliza
a inspiração e o gênio da poesia.
Quimera
– monstro com o corpo de um leão,
cabeça de cabra e cauda de dragão, soltando
fogo pela boca.
Hipógrifo
– cavalo alado, com meio
corpo de grifo, tendo as
patas dianteiras em garras.
Medusa
– uma das Gorgonas, que tinha lindos
cabelos, mas como tivesse ofendido Minerva, a deusa
da Sabedoria, teve os seus cabelos transformados em
serpentes, sendo depois a sua cabeça decepada
por Perseu.
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Os
Ornamentos Externos: Elmo, Timbre, Virol e Paquifes
O
elmo era uma das partes mais importantes
da armadura dos cavaleiros medievais, uma vez que, protegia
a cabeça de golpes e pancadas, que frequentemente
poderiam ser fatais.
Mas o elmo
tem uma importância especial para a heráldica,
pois esteve entre as suas causas fundamentais. De fato,
foi a difusão do uso de elmos fechados, impedindo
o reconhecimento rápido de quem estava dentro
da armadura, que forçou a utilização
de símbolos e cores identificadores nos escudos
e, em última análise, levou à criação
de um sistema organizado e codificado de emblemas individuais
– a simbólica heráldica.
Sabe-se que
os guerreiros usaram capacetes ou alguma forma de protecção
para a cabeça desde a Idade do Bronze, e gregos
e romanos fizeram desses capacetes a parte mais importante
e vistosa do seu equipamento. Mas só no século
XII a evolução das artes da guerra e da
tecnologia militar levou à necessidade da utilização
de elmos fechados, como proteção contra
as flechas dos arqueiros, cada vez mais eficazes, e
também contra os golpes das espadas, machados
e maças de armas.
A forma dos
elmos registou diversas evoluções e alterações,
desde os mais antigos, quase cilíndricos, apenas
com uma fresta para os olhos, até aos elmos de
parada dos séculos XVIII e XIX, profusamente
decorados e já meramente ornamentais. O elmo
heráldico clássico, porém, é
o elmo de torneio, de viseira articulada, aberta ou
com grades, característico dos séculos
XV-XVI.
Os elmos
foram, na verdade, fundamentais nos torneios e justas,
e isto condicionou em certa medida a sua própria
evolução (bem como a das armaduras). A
violência do embate entre dois cavaleiros que
procuravam derrubar-se mutuamente com as lanças
levou ao desenvolvimento dos elmos, os quais se prolongaram
até proteger totalmente o pescoço e descendo
para os ombros de forma a poderem fixar-se solidamente
no tronco da armadura. É esta a origem da forma
mais divulgada do elmo heráldico. Por outro lado,
quando os torneios deixaram de se disputar com lanças
e passaram a consistir apenas num combate com maças
de armas, o elmo deixou de precisar de ser tão
fechado na face e surgiram as viseiras de grades, cuja
representação heráldica, em certos
países, é exclusiva da nobreza.
Foram ainda
os torneios que difundiram a utilização
de figuras sobre os elmos, como forma de facilitar o
reconhecimento da identidade do cavaleiro e aumentar
a sua visibilidade pelos espectadores. Estas figuras
eram, normalmente, uma das peças pintadas no
escudo, e originaram os timbres no
desenho heráldico. A sua riqueza decorativa é
inegável, mas muitos brasões ostentam
timbres que seria fisicamente impossível colocar
sobre um elmo, ou que nenhum cavaleiro conseguiria equilibrar
na cabeça.
Em rigor,
o elmo heráldico deve ter de altura a mesma medida
que a largura do escudo, e o timbre a mesma altura do
escudo; mas raramente se encontram desenhados com tal
precisão.
Na heráldica
portuguesa, o elmo é o principal distintivo da
nobreza, papel ocupado noutros países pela coroa.
O elmo pode constituir uma peça móvel
do brasão, caso em que é normalmente representado
cerrado e de perfil; mas a função essencial
do elmo na heráldica é figurar como ornato
exterior do escudo, colocado sobre o seu bordo superior.
Quando o elmo tem a viseira levantada, diz-se aberto
e é colocado a três quartos; com a viseira
descida chama-se cerrado e põe-se de perfil.
Para a nobreza,
o elmo deve ser de prata. O elmo de ouro deve ser posto
de frente e o seu uso compete apenas aos reis, príncipes
de sangue real e duques soberanos. Embora em alguns
casos surjam elmos postos de frente em brasões
de nobres titulares, tal prática não deve
ser aceite. Alguns autores, contudo, não reconhecem
valor histórico às distinções
nos elmos. Note-se que Jean du Cros, no Livro do Armeiro-Mor
(c. 1509), empregou elmos de prata e de ouro sem um
critério aparente (tal como, de resto, o fez
depois António Godinho no Livro da Nobreza e
Perfeiçam das Armas); mas a regra heráldica,
comum a diversos países, é a da exclusividade
do uso de elmo de ouro pelo Rei.
A posição
normal do elmo é assente sobre o topo do escudo,
virado a três quartos para a direita do mesmo.
O elmo de frente, como vimos, é exclusivo do
Rei; o elmo voltado para a esquerda indica normalmente
bastardia, mas é de uso raríssimo. Igualmente
rara hoje em dia, mas possível, é a representação
do elmo de perfil. O que nunca deve acontecer, em termos
de desenho heráldico, é o elmo ficar suspenso
no ar, “flutuando” sobre o escudo.
O desenho
do elmo é completado pelo
virol, a Coroa do grau de
Cavaleiro, e pelos paquifes, uma plumagem
que trazia sempre as cores da família ou do clã
ao qual pertencia o nobre.
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